domingo, 11 de janeiro de 2015

Mamíferos

Os Mamíferos:

  Os mamíferos são extremamente bem-sucedidos na terra. Distribuem-se amplamente no planeta, habitando os polos, os topos das montanhas, os oceanos, o céu e as cidades.
  São exemplos de mamíferos as baleias, os morcegos, os cães, os ratos e os seres humanos.

Características Gerais dos Mamíferos:


  • São animais endotérmicos. Em condições normais a temperatura corporal não varia com as mudanças de temperatura do ambiente, porque o calor é produzido inteiramente.
  • Apresentam glândulas mamárias. Nas fêmeas, essas glândulas são mais desenvolvidas e funcionais, produzido o leite com o qual alimentam os filhotes recém-nascidos.
  • Apresentam pelos, que ajudam na manutenção da temperatura do corpo.
  • Têm, debaixo da pele, uma camada de tecido adiposo. Essa camada de gordura serve como reserva energética, além de auxiliar na manutenção da temperatura corporal, agindo como uma barreira isolante contra o frio do ambiente.
  • Apresentam glândulas sudoríparas, responsáveis pela produção de suor. O suor participa dos processos da regulação da temperatura corporal. Quando o suor evapora da superfície do corpo animal, retira calor e evita que a temperatura corporal aumente muito.
  • Têm glândulas sebáceas, que produzem uma substância oleosa utilizada para lubrificar e impermeabilizar a pele e os pelos.
  • Os pulmões são desenvolvidos e com ampla superfície para as trocas gasosas. A superfície respiratória é aumentada graças à presença de alvéolos pulmonares.
  • Apresentam dentes de diversos tipos, cada um especializado em desempenhar uma função diferente, como rasgar, cortar e triturar os alimentos, facilitando o processo de digestão. A arcada dentária é adaptada a direita e ao modo de alimentação de cada animal.
  • A maioria dos mamíferos é vivípara com fecundação interna. Os filhotes se desenvolvem no interior do corpo materno e dependem diretamente da mãe para nutrir-se e desenvolver-se. Porém, os mamíferos mais primitivos ainda põe ovos (ovíparos), por exemplo, o ornitorrinco.
  • Os filhotes dos mamíferos são extremamente dependentes da mãe, porque precisam do leite materno para o seu desenvolvimento.
  • Apresentam os órgãos dos sentidos bem desenvolvidos.
  • Alguns apresentam comportamento social, ou seja, vivem em grupos. Isso é vantajoso para os filhotes, os quais têm necessidade de passar longos períodos com os adultos.

Seres Vivos

Os seres vivos e suas características: Um ser vivo apresenta um conjunto de características que o diferencia de um ser não-vivo. Veja algumas:
  • composição química específica;
  • organização celular: todos os seres vivos são formados por células;
  • reprodução: capacidade de reproduzir outros seres vivos semelhantes a si mesmo;
  • mutação: alterações de uma ou mais características, determinadas pelos genes e que podem ser transmitidas aos seus descendentes;
  • metabolismo: capacidade de produzir, utilizar ou degradar substâncias.

 Classificação dos seres vivos: A grande diversidade de seres vivos existente em nosso planeta fez com que os homens, desde muito cedo, sentissem a necessidade de agrupá-los.

 No século XVII, John Ray, naturalista inglês, introduziu o conceito definitivo de espécie, que seria a base das classificações superiores.
 Ray definiu espécie como um conjunto de indivíduos semelhantes entre si, com antepassados comuns e capazes de se reproduzir, gerando outros indivíduos férteis, com características idênticas às dos anteriores.
 Baseando-se no conceito de espécie, Linneu (botânico sueco) propôs em 1735 um método de classificação e uma nomenclatura universal com descrições bastante exatas.
 O "Sistema naturae" de Linneu consiste em um catálogo metódico de plantas e animais, reunindo-os em grupos  maiores e subordinados. Assim, reúne duas ou mais espécies e dá lugar aos Gêneros, cujo conjunto dá origem às Famílias, cujo origina as Ordens, as Ordens reunidas em Classes, as Classes em Filos e, finalmente, os Filos em Reinos.

 
  
Reino: conjunto de todos os filos
Filo: agrupamento de classes
Classes: agrupamento de ordens
Ordem: agrupamento de famílias
Família: agrupamento de gêneros
Gênero: agrupamento de espécies
Espécie: agrupamento de indivíduos com semelhanças fisiológicas e bioquímicas
 Os seres vivos atualmente são agrupados em cinco reinos adotados pela grande maioria dos biólogos:
Reino Monera - bactérias e cianofíceas
Reino Protista - protozoários e algas unicelulares
Reino Fungi - fungos
Reino Plantae - plantas
Reino Animalia - animais

Os vírus: Os vírus não estão incluídos em nenhum dos reinos descritos anteriormente. São considerados fragmentos ou partículas que só se manifestam quando parasitam células vivas.
 São considerados seres vivos, embora não apresentam organização celular só se reproduzam enquanto estão dentro de uma célula hospedeira, que é destruída quando seu ciclo reprodutivo se completa.

 Estrutura do vírus: Os vírus são formados basicamente por um envoltório ou cápsula protética, que abriga o material genético. Este material pode ser uma molécula de ácido nucléico de DNA ou RNA, nunca dos dois juntos, como ocorre nos demais seres vivos.
 Os vírus são extremamente pequenos, sendo visíveis apenas ao microscópio eletrônico.



 Reprodução do Vírus: O vírus adere à célula-alvo e introduz seu material (ácido nucléico) no citoplasma da célula alvo. O ácido se multiplica e forma novas cápsulas protéicas. O material genético viral multiplicado é então encapsulado e a célula-alvo destruída, liberando para o meio os vírus formados.

 Vírus Bacteriófagos: Um tipo muito especial de vírus que tem merecido a atenção dos cientistas modernos é o dos bacteriófagos. Eles são inofencivos aos animais superiores, mas são, ao contrário, terríveis destruidores de certas cepas bacterianas.

 Doenças Causadas por Vírus: Como já vimos os vírus são estruturas de ácido nucleico e proteínas. São parasitas intracelulares capazes de se reproduzir no interior das células, utilizando para isso o metabolismo das células.
 Um só vírus pode provocar várias manifestações clínicas, e uma única doença pode ser causada por mais de um vírus.

 Caxumba: doença transmissível que consiste na inflamação das glândulas parótidas.

 Poliomielite: doença muito grave, causada por polivírus; é mais comum em crianças menores de dois anos. Em alguns casos nada de grave acontece.

 Rubéola: virose benigna que ataca principalmente crianças, provocando inchaço dos gânglios linfáticos do pescoço e manchas na pele.

 Sarampo: virose grave e altamente contagiosa, que ataca principalmente crianças de até dez anos.

 Catapora ou Varicela: virose leve, transmitida pelo contato direto com pessoas infectadas ou através de gotículas de saliva.

 Raiva ou Hidrofobia: virose que ataca o sistema nervoso, quase sempre fatal se não for tratada imediatamente.

 Febre Amarela: virose transmitida de pessoa a pessoa pelo mosquito Aedes aegypti.

 Hepatite Viral: é uma virose que ataca o fígado.

 Dengue: virose causada pela picada do Aedes aegypti (o mesmo transmissor da febre amarela).

 Gripe: doença sistêmica, pois provoca mal-estar generalizado em todo o organismo, com febre e dores no corpo, especialmente na cabeça e nas costas.

 AIDS: é a doença conhecida como "Síndrome de Imunoeficiência Adquirida".


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Extinção dos Dinossauros


Parceria com blog: www.natu-bes.blogspot.com

Créditos de: www.youtube.com.br

Animal Pré-Histórico

Há 500 milhões de anos, os animais de maior importância nos mares eram os trilobitas. Seu corpo compunha-se de uma série de segmentos, a maior parte dos quais sustinha um par de apêndices. Os apêndices ramificavam-se em duas partes: uma servia para andar e a outra para respirar, como se fosse as brânquias de um peixe. Os trilobitas tinham uma carapaça dorsal e um escudo em forma de meia-lua na cabeça. As patas estendiam-se por baixo da carapaça, como os remos de uma galera. Arrastavam-se no fundo dos mares, mas a maioria tinha capacidade de nadar. Muitos dentre os trilobitas eram capazes de enrolar-se em forma de esfera como os bichos-de-conta dos nossos jardins, para se proteger contra os inimigos, o que não os livrou da extinção completa. Foram desaparecendo lentamente, com o desenvolvimento dos cefalópodes. As águas doces viram aparecer, no Ordoviciano e, mais tarde, evoluir e desaparecer estranhos tipos de peixes, os ostracoderma. Quase todos eram pequenos e nenhum excedia 30 cm de comprimento, mais ou menos. Basta imaginar o corpo de um peixe com escudo em forma de meia-lua na cabeça para ter ideia do aspecto desses peixes primitivos. Nadavam preguiçosamente no fundo lodoso de mares e lagunas, devorando os pequenos animais que encontravam. Seus descendentes, mais especializados, invadiram os mares e neles conseguiram medrar.
  Primórdios da vida terrestre. Sobreviveram períodos de aridez. Secavam, em certas épocas, os rios, os lagos e as lagunas. Alguns dos peixes que viviam nessas águas tinham chegado a desenvolver pulmões que lhes permitiam respirar fora da água. Num grupo formado desses peixes as barbatanas se tinham transformado em patas primitivas, porém utilizáveis. Essas patas lhes permitia sair de um lago seco em busca de outro que tivesse água. Esses peixes são antepassado dos anfíbios. encontraram em terras novas abundantes fontes de sustento graças as quais puderam depender cada vez menos daquelas que lhes propiciavam as águas. Seus filhotes, entretanto, tinham, forçosamente, de passar por uma fase aquática, tal como corre, atualmente com os girinos. Aos primeiros anfíbios se aplica o nome de estegocéfalos, que significa cabeça coberta, porque os seus crânios eram revestidos de grossas camadas de placas de ossos. Alguns de pequenos dimensões pareciam lagartixas outros eram de tamanhos gigantesco. Havia diversos bons nadadores, ao passo que outros se arrastavam nos pântanos , como lagartos. Diversos pareciam enormes girinos, quase sem patas, movendo-se na água por meio da cauda. Esses animais estranhos tinham um terceiro olho, colocado no meio da cabeça, entre os olhos normais. Esse olho pineal perdeu importância nas formas posteriores. No cérebro do homem ainda se oculta esse corpo pineal, em forma de pequena glândula, mas figura como remanescente do terceiro olho de nossos remotos antepassados. Os répteis, que eram senhores e donos da terra, durante a era Mesozoica, tinham-se tornado independentes da água, e não precisavam regressar a ela para pôr seus ovos, como os anfíbios que os precederam. As quentes areias serviam-lhes de ninhos e incubadeiras.
  Dinossauros. Os dinossauros, cuja designação vem do grego, dei nós, terrível e sauro, lagarto, foram répteis que dominaram na era Mesozoica. O famoso tiranossauro, dinossauro carnívoro do Cretáceo, media cerca de 15 metros de comprimento. Possuía poderosas mandíbulas providas de dentes agudos, à maneira de uma serra. Suas patas traseiras eram fortes e sólidas,mas não o eram as dianteiras, pequenas e quase inúteis. Tanto as traseiras quanto as dianteiras terminavam em longas e afiadas garras. Entre os dinossauros bípedes contavam-se também os "bico-de-pato'' e os "crista".  Ambos mediam por volta de 10 metros de comprimento. O Palaeocsinus media cinco metros mais ou menos, andando sobre as quatro patas. Os dinossauros herbívoros de pele nua eram presas fácil dos dinossauros carnívoros, o que já não se dava com as formas dotadas de armadura protetora. Grande parte dos herbívoros foram quadrúpedes e eram providos de grossas excrecências ósseas na pele. O estegossauro tinha as costas protegidas por meio de duas fileiras de grandes placas ósseas, colocadas à maneira de crista da cabeça até a cauda. Além disso, tinha a cauda provida de aguilhões. Embora pesando provavelmente mais do que um elefante atual, esse gigante tinha um cérebro que pesava apenas 100 ou 150 gramas. Havia outros dinossauros dotados também de pequeníssimos cérebros. Entre as cadeiras, formando uma proeminência da medula espinhal, apresentavam um centro nervoso que governava os movimento da cauda e das patas. Durante a era dos répteis, brontossauro habitou as regiões que integram atualmente a América do Norte. Esse animal mantinha-se apenas de vegetais, mas chegava atingir 20 metros de comprimento e possivelmente pesava umas 40 toneladas. O imenso corpo de barril terminava, de um lado, em um pescoço fino e compridíssimo, do outro numa cauda igualmente longa e forte. A cauda do diplódoco, parente próximo seu, alongava-se em forma de chibata.
  O de maior tamanho entre os dinossauros providos de couraça foi o tricerátopo, que caminhava sobre quatro patas robustas. A cabeça mantinha-se coberta por um escudo que se estendia para trás, sobre o pescoço, como uma coleira franzida. De cima de cada olho saía um chifre agudo, mais ou menos de um metro de comprimento, dirigido para o focinho, de onde surgia outro chifre de menor tamanho. Sulcava os mares nessa era o ictiossauro, dotado de quatro apêndices em forma de remos e de cauda em forma de nadadeira. De certo modo, assemelhava-se aos delfins.O plesiossauro era outro réptil marinho, cujo corpo em forma de barriu achava-se provido de pescoço comprido e serpentiforme, assim como de nadadeiras. Certos répteis, os pterossauros, erguiam-se no ar, voando com asas membranosas semelhantes às dos morcegos. Eram de diversos tamanhos: alguns pequenos como pardais, esforçavam de árvore em árvore, caçando insetos; outros, maiores que uma águia, voavam sobre os mares. Seu voo assemelhava-se; possivelmente, ao dos morcegos. Os pássaros contemporâneos não descendem desses velhos répteis voadores, mas sim do Archaeopteryx,  pássaro mais ou menos do tamanho de um corvo que frequentava as matas do Jurássico, provido de dentes e cauda.
  Idade dos Mamíferos. Encerrou-se a era Mesozoica com o desaparecimento dos dinossauros e dos répteis que se haviam assenhoreado da terra por tão longo período. Na era Cenozoica passaram a dominar os mamíferos que, na era anterior, eram pequenos e pouco representativos. A fauna moderna é mais pobre que a do Pleistoceno, devido à extinção de várias formas. Os cavalos de início muito pequenos e com quatro dedos em cada pata, transformaram-se nos quadrúpedes de um só dedo hoje. Pode-se também como foram os antepassados dos gatos, cães, camelos, elefantes e de outros animais modernos. Entre as formas extintas contam-se tipos peculiares, tais como os uintatérios de seis chifres, que abundaram em certa época. Houve, além disso, outros seres extraordinários, aparentados com tipos que sobrevivem. Entre eles, destaca-se um rinoceronte gigantesco, com chifres e maior do que qualquer elefante, as preguiças gigantes da América do Sul, megatérios, e os colossais gliptodontes, similares aos tatus.
  A América do Sul esteve separada da América do Norte durante a maior parte dessa era. Por isso, aqui se desenvolveu uma fauna isolada, muito diferente de qualquer outra. Ao se unirem, porém, as duas partes do continente, através do Istmo de Panamá, no Plioceno, foi possível o intercâmbio faunístico. Através do istmo foram ter à América do Norte os megatérios e gliptodontes. À América do Sul chegaram os tapires, as lhamas, os felídeos e os cães. No fim da era, grandes camadas de gelos cobriram parte do hemisfério setentrional e iniciou-se o período glaciário, no qual apareceu o mamute parente dos elefantes de hoje.
  Milênios depois, o homem haveria de pintar em suas cavernas pré-históricas a figura do bisão (v.), cuja espécie se acha em fase de desaparecimento.



  





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